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domingo, 18 de setembro de 2016

Precarização do Trabalho


 DEFINIÇÕES

Precarização do Trabalho – É a consequência da redução de remuneração, benefícios e garantias dos trabalhadores. Tendo como características o desemprego, condições cada vez mais precárias de trabalho, baixos salários, perda de direitos trabalhistas, extensão da jornada de trabalho, etc.

Trabalho Precário – Aquele que tem pouca ou nenhuma estabilidade, não cumprindo o propósito do trabalho, que é fornecer ao homem condições dignas de sustento próprio e da sua família a garantir a sua cidadania (o famoso “bico”).


UM POUCO DA HISTÓRIA...

No Brasil, a difusão do trabalho precário aconteceu um pouco depois que nos Estados Unidos, nos anos de 1990, com o aumento da privatização e da desregulação que acompanharam um comprometimento a uma ideologia neoliberal e ao “Consenso de Washington”.

A expansão do trabalho precário no Brasil resultou em grande parte das reformas liberais que acompanharam a privatização em meados dos anos de 1990. Um grande número de empresas adotou novas tecnologias e formas de organização do trabalho, o que resultou em um aumento de produtividade. Essas mudanças também significavam que menos trabalhadores eram necessários, o que levou a uma redução da força de trabalho. Houve também um crescimento lento do PNB per capita de 1990 a 2004 (somente 15% durante esse período). Esses fatores levaram a um aumento na insegurança de emprego no setor formal, maior desemprego e expansão do setor informal (Luna e Klein, 2006).

O trabalho precário não é novo, mas pode ser visto historicamente como a condição “normal” em economias capitalistas. Nos Estados Unidos, a maioria dos trabalhos eram precários e a maioria dos salários eram instáveis até o fim da Grande Depressão (Jacoby, 1985). Pensões e planos de saúde eram extremamente raros entre as classes trabalhadoras antes dos anos de 1930, e benefícios (como aqueles associados aos experimentos de capitalismo de bem-estar social no início do século XX) dependiam da docilidade do trabalhador em vez de representarem direitos (Edwards, 1979).


PRECARIZAÇÃO x ESCRAVIDÃO

A precarização do trabalho pode se apresentar sob várias formas, dentre elas o trabalho em condições análogas à escravidão, que se difere das demais formas de trabalho precário por possuir como uma de suas características basilares a presença de cerceamento do direito de livre locomoção do trabalhador, seja através da violência física, seja por meio da coação econômica, como no caso da servidão por dívida.

O trabalho em condições análogas à de escravo não se confunde com a escravidão em si, que é um regime social de sujeição e exploração do homem e de sua força de trabalho, como propriedade privada.

RAZÕES PARA O CRESCIMENTO DO TRABALHO PRECÁRIO

O trabalho precário nas últimas décadas é o resultado do crescimento da globalização (interdependência econômica e seus correlatos, tais como maior comércio internacional e movimento acelerado de capital, produção e trabalho) e da expansão do neoliberalismo (uma ideologia que implica desregulação, privatização e remoção de proteções sociais). Essas mudanças são acarretadas por mudanças tecnológicas, tais como computadorização, digitalização e avanços em tecnologia de informação, que possibilitam muitos dos aspectos da globalização. Em muitos países, houve também um decrescimento geral dos sindicatos e um crescimento do individualismo. Todos esses fatores vêm contribuindo para um aumento do trabalho precário.

Os problemas da terceirização


Por: Ana Clara Dias, Daniele Melo, Mariana Neves, Stephanie Ferro, Stephanie Sousa e Thayane Gondim.

fontes: prezi | jus scielo 

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